Obtenção e caracterização de uma base
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
INSTITUTO DE QUÍMICA
EXPERIMENTO 4
OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE UMA BASE
DISCIPLINA: QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL 1
CURSO: QUÍMICA BACHARELADO
ALUNO(A): ANDRESSA ELNA MESQUITA BELÉM
PROFESSOR(A): ANA CRISTINA
Experimento 4: Obtenção e Caracterização de uma Base
1 – Introdução
As substâncias inorgânicas podem ser classificadas em três grupos importantes: ácidos, bases e sais. Antigamente, identificava-se uma substância ácida através de seu sabor azedo ou pelo seu efeito sobre certos pigmentos de plantas, como o tornassol e as bases eram substâncias que reagiam com os ácidos, formando sais. Em 1884, um cientista sueco, chamado Arrhenius sugeriu a teoria da dissociação eletrolítica e propôs a autoionização da água, assim, em meio aquoso, substâncias que produziam H+ foram denominadas ácidos e aquelas que produziam OH- bases. Contudo, mesmo com essa definição explicando uma variedade de reações químicas, os conceitos de ácido e base, deveriam ser ampliados para englobar também solventes não-aquosos. Dessa forma, em 1923, Bronsted e Lowry, independentemente, definiram ácidos como sendo doadores de prótons e bases como receptores de prótons. Essa teoria estendeu a aplicação da teoria de ácidos e bases a solventes diferentes de água, incluindo todos os outros solventes contendo hidrogênio. Mas, nessa teoria, a atuação da substância dissolvida como ácido ou base depende muito do solvente. Assim, um outro cientista, chamado Lewis, desenvolveu a seguinte definição: ácidos são substâncias capazes de receber pares de elétrons e bases substâncias capazes de doar pares de elétrons. Além dessas, existem várias outras teorias, contudo, não é possível determinar qual é a mais adequada para definir ácidos e bases, pois isso depende de vários fatores, como por exemplo se a reação está ocorrendo em solução