Obtenção de hidrogênio e determinação da massa molar do Mg
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
CURSO DE QUÍMICA
QUÍMICA INORGÂNICA I
Obtenção de Hidrogênio e Determinação da Massa Molar do Magnésio
Prática: 2
Vitória
01/04/2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO Hoje existem técnicas avançadas para determinar com precisão as massas dos átomos. A massa real de um átomo é o valor de sua massa, em unidades de massa, tal como grama. Contudo, houve um tempo em que essa determinação não era fácil. Os químicos do passado tiveram que estabelecer uma escala de massas atômicas relativas para se determinar a massa de um átomo de um dado elemento, hoje ainda se utiliza a escala de massa relativa para átomos, em vez de uma escala convencional de unidade de massa, tal como o grama. Isto porque as massas dos átomos são muito pequenas. Dessa maneira, foi estabelecida, por acordo internacional, criação de uma referência, para se comparar a massa relativa de todos os elementos. A escolha foi o isótopo mais estável do átomo de carbono, que possui número de massa igual a 12, que é exatamente a massa atômica de 12 unidades. Uma unidade de massa atômica, uma, é definida como sendo 1/12 da massa de um átomo de C, igual a 1,6606 x 10-24 g/uma. Cada elemento presente na natureza apresenta-se em diversas formas de isótopos que possuem massas atômicas diferentes. Como essa variedade de massas corresponde a um tipo de elemento, torna-se necessário realizar uma escolha sobre qual isótopo estará presente na tabela periódica. Para tal, são realizados cálculos que relacionam o tipo de isótopo presente com a sua abundância na natureza e o resultado obtido torna-se elemento referência na tabela periódica. No caso do Magnésio, por exemplo, a composição de uma amostra ² é 78,99% de magnésio – 24 (com massa atômica 3,983 x 10 ⁻ ²³ g), 10,00% de magnésio – 25 (4,149 x 10 ⁻²³ g) e 11,01 % de magnésio – 26 (4,315 x 10 ⁻²³ g). A massa molar presente na tabela periódica é de 24,31, pois