obsolencia programada
O documentário mostra a prática da obsolescência programada como o motor da sociedade de consumo, onde desde os anos de 1920 fabricantes começaram a diminuir a vida útil dos produtos para aumentar as vendas.
O documentário revela que em 1924 formou-se o primeiro grupo que visava o controle na fabricação de lâmpadas, com o objetivo de que estas se tornassem menos duráveis, para que as pessoas não deixassem de consumir periodicamente.
Alguns exemplos da obsolescência programada:
Utilizada, para diminuir a vida útil de impressoras da marca Epson, que, por exemplo, quando chega a uma determinada quantidade de páginas impressas, deixa de imprimir. Outro exemplo é a Dupont que descobriu uma fibra sintética revolucionária e teve que tornar o material menos resistente e duradouro, para que continuasse havendo consumo. Além do caso das primeiras linhas do iPod, cuja bateria tinha a programação para durar aproximadamente 18 meses, incentivando a compra de outro aparelho por um novo.
Nos Estados Unidos a obsolescência programada atinge um aspecto mais ideológico quando pessoas, incentivadas pelo crescente design industrial e marketing, começam a sentir necessidade de ter algo mais moderno, mais novo e melhor que um bem de consumo que ainda não apresentava defeito. O desejo de consumo impulsiona a comprar algo apenas para satisfação e não por necessidade.
A obsolescência programada provoca também o aumento da produção de lixo tecnológico. A maior parte desses resíduos de países europeus e da América do norte, é enviado a países pobres, aumentando consideravelmente a quantidade de lixo nesses países.
O documentário cita a preocupação de algumas empresas, que já se destacam por utilizarem uma nova proposta de engenharia, onde se questiona a obsolescência programada como obsoleta, se reapropriando das ideias de produzirem bens mais duráveis. Inclusive é dado o exemplo da fabricante de lâmpadas Philips, que