Obsolecencia programada
Ao refletirmos sobre Obsolescencia Programada, a primeira mão o que nos vem a mente é: O que é Obsolescencia Programada? Esta pergunta é a chave para iniciarmos um interessante estudo sobre este fenomeno, que teve inicio nas decadas de 1930 e 1940 nos paÍses capitalistas e está presente até os dias de hoje em grande parte do planeta. Este fenomeno de cunho industrial e mercadológico, nos remete a definição de que um produto ao ser fabricado tem a sua vida útil, ou ainda, a sua durabilidade ou funcionamento, previamente determinada no momento de sua fase de projeto, partindo do principio de que quanto menor a sua vida útil, maior será a sua necessidade de reposição e por final a venda do mesmo.
O filme em si, parte de uma estória onde o personagem tem a uma impressora, que para de imprimir repentinamente, sem motivo aparente criando assim, um desenrolar curioso que é utilizado como pano de fundo para contar a história da Obsolescencia, da qual o mesmo leva a impressora a três assistencias técnicas, para orçamento de conserto e unanimemente recebe como sugestão o descarte e aquisição de uma nova impressora. Visto que o custo para troca de peças seria igual ou superior de uma nova ou de modelo ainda superior, o personagem resolve então não se render e se tornar portanto, mais uma vítima da Obsolescenia Programada.
Alguns aspectos interessantes são demostrados no filme como por exemplo, o primeiro produto alvo da obsolescencia programada, a lâmpada. No Estado da California – EUA – em um quartel do corpo de bombeiros é identificada uma lâmpada centenária no ano de 2001, da qual vira motivo de comemoração após estar ligada de forma ininterrupta desde 1901. Câmeras filmadoras instaladas para o acompanhamento desta façanha, já haviam sido trocadas três vezes fruto da Obsolescencia. O ano de 1901, data que fora fabricada e antecedera o acontecimento do cartel entre as empresas de fabricação de lâmpadas, que estabelecia que uma lâmpada padrão