Obsidade
Móni
Escola Secundária c/ 3º ciclo de Tondela
T.I.C.
Prof. António Cortez
Obesidade
OBESIDADE DEFENIÇÃO
No decorrer da história, a obesidade foi vista de diferentes formas. Em algumas civilizações na Antiguidade ser gordo era considerado sinal de sucesso. Em outras, como no Japão medieval era considerado um deslize moral cometido pelo indivíduo. Na Europa, o estigma da obesidade era fundamentado pela Igreja Católica no pecado capital da gula.
Assim, de diferentes formas, a obesidade foi estigmatizada pela sociedade, sendo que, na actualidade, existe uma tendência maior ao preconceito, excepto em algumas regiões, como na África, em que a obesidade nos homens é sinal de domínio e poder e nas mulheres é sinal de maior fertilidade. Todavia, com os avanços nas pesquisas ocorridos nas últimas décadas, descobriu-se que a obesidade é uma doença multifatorial, não estando vinculada, portanto, a um único aspecto individual.
A OMS considerou, no relatório de 2000 intitulado “Obesity Preventing and Managing Global Epidemie”, que a obesidade está a destronar em todo o mundo a desnutrição e as doenças infecciosas como promotoras de doença e, torna-se cada vez mais evidente que a obesidade no século XXI evolui como uma epidemia. A prevalência do excesso de peso e da obesidade aumentam em todo o mundo de uma forma alarmante, aumento evidente tanto nos países industrializados como nos países em desenvolvimento, atingindo tanto adultos como crianças, homens como mulheres. A organização mundial de saúde define a obesidade como uma doença, pois diminui a qualidade e a esperança de vida, em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.
O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade energia inserida é superior a quantidade de energia despendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem factores genéticos, metabólicos,