Obsidade infantil
A obesidade é o resultado de um desequilíbrio no balanço energético no qual a ingestão de alimentos é maior que o gasto calórico do organismo. É uma doença multifatorial envolvendo fatores genéticos, psicológicos, psicossociais, maus hábitos alimentares e ausência de atividade física. Barbosa (2001) afirma que a obesidade é fortemente influenciada pelo ambiente, embora possíveis transmissões genéticas possam aumentar a probabilidade de um indivíduo tornar-se obeso. Já Halpern (2001) afirma que os fatores biológicos influenciam muito mais a obesidade do que o meio ambiente. A obesidade se tornou um problema mundial de saúde cuja prevalência vem aumentando tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento.
No Brasil a proporção de crianças e adolescentes com excesso de peso cresceu de aproximadamente 4,1% para 13,9%.
A obesidade abdominal, e o excesso de gordura no abdômen, e um dos fatores mais importantes para o infarto do miocárdio e o derrame cerebral. Segundo Halpern (2001), em excesso, as células de gordura abdominal produzem substâncias que podem causar hipertensão arterial, diminuição do colesterol bom, aumento dos triglicérides e diabete, entre outras alterações que são grandes fatores de risco cardiovascular.
As conseqüências que indivíduos com excesso de peso podem apresentar são serias podendo citar algumas doenças como, cardiopatias, diabetes e hipertensão, são freqüentes também complicações ortopédicas, pois o excesso de peso provoca uma série de traumas nas articulações, principalmente dos joelhos e o deslocamento da epífise da cabeça do fêmur são as regiões mais afetadas em indivíduos obesos. Pode-se citar também problemas estéticos, como estrias celulites, fragilidade da pele nas regiões das dobras, com tendências às infecções fúngicas, com escurecimento da pele nas axilas e no pescoço.
A adolescência representa um período crítico para o aparecimento da obesidade, etapa na qual apresenta constante preocupação com