Observações e reflexões sobre o filme “O Clube do Imperador”
Educar é mais do que transmitir conteúdo, é permitir que o aluno torne um ser digno e consciente de suas ações, que passe a preocupar-se com o bem estar do outro e do meio político e social em que vive.
Freire (1996) nos mostra que ensinar não é apenas transferir conhecimento, o professor tem que estar aberto para as dúvidas, curiosidades e saber que a aprendizagem não é algo apenas do aluno.
O professor não pode achar que só ele detêm o conhecimento, todos nós somos seres humanos únicos, portanto pensamos diferente uns dos outros, temos experiências, sendo assim deve-se levar em consideração os conhecimentos e experiências que cada um carrega consigo.
Assim como no filme “O Clube do Imperador”, que se passa no ano de 1976, ainda hoje temos professores que impõe uma educação bancária, onde deposita o conhecimento, para retirá-lo no dia da prova. Um ensino pautado na memorização, explorando datas e fatos históricos, sem que haja um diálogo, apenas o professor falando.
Devemos pensar num processo de ensino-aprendizagem que vá além do cognitivo, que a prática educativa seja condizente com a realidade, que se pense na troca de experiências, nas atitudes e valores, nos sentimentos, nas competências e habilidades, na formação da criança para a cidadania, na interação social, pois o aluno não aprende só com o professor, ele também aprende com outro aluno da mesma faixa etária e ele deve ser estimulado à curiosidade e a refletir aos temas abordados nas aulas.
No filme os alunos estudavam valorizando a memorização e reprodução, com questionários enormes seguidos de testes, sendo avaliados naquela mesmice com perguntas orais e provas.
As aulas seguiam num modelo empirista, onde só o professor detinha o conhecimento e que era transmitido para o aluno.
A escola valorizava a competição entre os alunos e o professor nunca deixara de acreditar que o seu aluno poderia ser uma pessoa melhor, chegou a tirar o