Observação da criança
A prática de observação na psicologia é de importância fundamental no processo de análise, para se chegar a uma conclusão racional sobre algum problema ou fato ocorrido na vida de determinada pessoa Segundo Professor Doutor Waldir Bettor (2013) a observação “implica a produção de conhecimento que seja metódico e crítica (diferente da produção de conhecimento feita, na maioria das vezes pelo ser humano quando utiliza seu senso comum)”.
E através dessa técnica psicológica, podemos observar uma menina de 4 anos, em seu ambiente escolar, e seus aspectos sócio-conigtiva e motora.
Ketlen que esta na segunda infância possui capacidades motoras aparentemente normais, pois seus membros são perfeitos e estrutura física também, apresenta-se com social bastante desenvolvido pelo grande contato com amigos da mesma faixa etária, sendo característico a partir de 2 anos o envolvimento com grupos sociais.
Percebe-se que ela já possui uma consciência de si bastante desenvolvida, sabendo suas vontades e desejos sem que ninguém a induza, como por exemplo, na hora de escolher que cor usar para colorir sua tarefa. Infere-se de seu comportamento a noção social, saber esperar sua vez na fila e convia com indivíduos da mesma idade e também noção individual pelo requerimento da professora a todo instante.
Uma das características, mas típicas da infância como todo, é pela busca de atenção por pessoas de idade superior, em Ketlen esta bem evidente o anseio por atenção, onde a professora quase não consegue orientar outros alunos pelos gritos que Ketlen dá durante esse período para chamar sua atenção, competindo com outras crianças pela atenção e pelo elogio da professora.
Freud a classificaria na fase fálica, onde se tem a descoberta dos sexos Erikson, uma criança de 3 a 6 anos começa a entrar na dualidade iniciativa vs. culpa, percebe-se isso em seu comportamento, o inicio da consciência moral sendo estabelecida, quando ela pega a tarefa da amiga para copiar o nome