Observa Es Iniciais A Um Roteiro De Coordena O De Um Processo De Planejamento

“Observações iniciais a um roteiro de coordenação de um processo de planejamento” Para realizar um processo de planejamento, é necessário que a coordenação siga um roteiro, seja ele elaborado pela mesma equipe ou buscado em bibliografia ou em experiência alheia – a fim de que a firmeza e a segurança que disso advêm sejam suporte para a participação, a riqueza e a criatividade do grupo todo. É preciso levar em conta a teoria sobre o planejamento e o estágio de compreensão atual do grupo no campo social de atuação. Algumas repetições de instrumentos ou processos são necessárias na prática, quando utilizadas num processo real não são tão evidentes, porém, quando listados em sequencia num “roteiro” da uma impressão de que a prática será uma chata sucessão de mesmices. E mais:
a) A elaboração dos planos deve ser tida como algo que exige clareza, precisão, opção e conhecimento teórico, constância e disciplina.
b) A coordenação não deve omitir partes, dinâmicas e instrumentos.

c) A coordenação pode substituir técnicas e instrumentos quando as circunstancias assim o aconselharem e/ou a teoria o indicar.
O “roteiro” servia também para o trabalho de professores de planejamento em sala de aula. Mas há uma diferença entre coordenar um grupo que realiza seu projeto de planejamento e a de ser professor. No primeiro caso, o objetivo básico é a elaboração de planos e a construção de um processo de planejamento, nesse caso quase não há explicação dos coordenadores já que o mais importante é chegar a um plano. No segundo caso, o objetivo é a aprendizagem, sendo assim: o professor deve embasar sempre o porque.