Obs. bebê recém nascido - spitz

Este trabalho busca fundamentar teoricamente a observação de um bebê de um mês segundo a teoria de Spitz que se baseia no conceito de Freud. Um recém-nascido como um organismo psicologicamente indiferenciado, nascido como um equipamento congênito e certas tendências, faltando-lhe consciência, percepção, sensação e todas as outras funções psicológicas conscientes ou inconscientes.
De acordo com “Hartmann, Kris e Loewenstein (1946)” os processos de Maturação¹ e Desenvolvimento², referente ao estado de não-diferenciação do recém-nascido, ao nascer não existe ego, superego, linguagem ou mecanismo de defesa. Detectamos apenas alguns protótipos fisiológicos.
Para tanto foi observado o bebê Lívia do sexo feminino, com um mês de idade, filha de Thaís e Cláudio. Já nas duas primeiras horas das seis observadas, podemos acompanhar a preocupação materna primária, de identificação mãe com seu bebê, com suas necessidades, e desqualifica outros acontecimentos à sua volta colocando o bebê acima de todas as coisas. Este estado transitório passará logo após as primeiras semanas de vida do bebê.
É a partir deste período logo no puerpério até o segundo mês de vida do bebê que iniciaremos a observação.

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1. Maturação: desdobramento de funções filogeneticamente desenvolvidas e inatas das espécies emergentes do desenvolvimento embrionário, ou surgem após o nascimento como tendências, manifestando-se nos estágios posteriores da vida.

2. Desenvolvimento: a emergência de formas, de função e de comportamento que se conectam entre o organismo e o ambiente externo.

2. DESENVOLVIMENTO

Lívia é do sexo feminino, nasceu em 01/04/2011, pesando 3.580 kg e 45 cm. Primeira filha do casal. A mãe tem 26 anos e o pai 30 anos. A família é de classe média baixa. A mãe havia concluído o superior e trabalhava na área financeira de uma pequena empresa, e o pai tinha o ensino médio completo, mas no momento estava desempregado. Os pais de Lívia, Tais e Cláudio, contavam com a ajuda