Obras e vida de frei caneca
Na prisão, foi professor do "povo rude e que não tem aplicação às letras", redigindo para isso um Breve Compêndio de Gramática Portuguesa. Em 1924 participou na Confederação do Equador, e foi condenado à morte. Entre 1875 e 1876 ocorreu a publicação póstuma das Obras Políticas e Literárias de Frei do Amor Divino Caneca, organizadas por Antonio Joaquim de Melo. Para o crítico José Guilherme Merchior, Frei Caneca, carmelita do Recife, líder e mártir da Confederação do Equador, tribuno do separatismo nortista, é um mestre da verrina, um artista da catilinária violenta, que tanto injuria os 'corcundas' - os partidários da recolonização - quanto os moderados como Hipólito. Sua linguagem elétrica e sarcástica não tem maiores vôos teóricos, mas é o ancestral perfeito de toda a prosa panfletária nacional."
NASCIMENTO/MORTE
1779 - Recife PE
1825 - Recife PE - 13 de janeiro
Fuzilamento
LOCAIS DE VIDA/VIAGENS
1774/1817 - Recife PE
1817/1821 - Salvador BA - Prisão
1824 - Ceará - Viagem como líder da tropa confederada
VIDA FAMILIAR
Filiação: Domingos da Silva Rabelo (português, tanoeiro) e Francisca Maria Alexandrina de Siqueira (brasileira)
1825 - Salvador BA - Correspondência com três jovens de nomes Carlota, Joaninha e Aninha,