Obra Til
As reuniões do G8 começaram logo na crise do petróleo, em 1973 quando houve uma grande recessão econômica no mundo. Com o ocorrido, os EUA promoveram uma reunião até mesmo informal entre ministros de governos europeus e americanos para discutir brevemente sobre os problemas criados na crise. Com a iniciativa do então presidente francês, uma reunião com os mesmos moldes da anterior aconteceu e dessa vez foram ao encontro chefes de estados da França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, em vez dos economistas. Com isso, estes países entraram em acordo e realizaram a partir de então reuniões anuais, oferecendo ótimas oportunidades para líderes de grandes potências discutirem sobre questões internacionais cruciais e definam prioridades, além de estabelecerem relações pessoais no caso de alguma crise global.
Já o G20, parecido com o G8 em alguns aspectos, é focado em debater tópicos orçamentários e monetários, comerciais, saídas para o crescimento e formas de combater o financiamento do terrorismo. Com o começo da crise financeira em Washington (2008), o primeiro encontro foi destinado a maneiras de retomar o crescimento econômico, como lidar com crises financeiras e o estabelecimento de normas para evitar crises futuras. Com o foco em situações financeiras, o G20 foi criado depois de realizarem reuniões mais amplas, com 33 países participantes que deram início ao novo grupo. Em 2009, em Londres, a ideia foi construir bases para a reforma de um sistema financeiro mais seguro, porém vale lembrar que o G20 não é completamente formal, diferente do bloco econômico da União Europeia. Para garantir a continuidade dos trabalhos, a presidência opera em um esquema tripartite, chamado de “Troica”, uma diretoria formada por três peças que concentra ao mesmo tempo uma pessoa ligada à presidência anterior, uma à atual e outra à futura. A cada presidência, é definido um secretariado provisório, que coordena os trabalhos e