obra literaria
Manuel Filipe, o homem, a arte
Professora Aurora Teixeira
Joel Borges nº 11 9ºE
Ano lectivo 2009/2010
Índice
Introdução
Este trabalho foi pedido pela professora no âmbito da disciplina de Educação Visual. Foi-nos dada a escolha do pintor a pesquisar, depois de muito procurar, identifiquei-me com um: Manuel Filipe. É de notar o meu desconhecimento deste senhor antes deste trabalho. Pelo que vi das suas pinturas, fiquei com a noção de que é uma pessoa muito humana e preocupada com o mundo que o rodeava. Acho que vou gostar de conceber este trabalho.
Manuel Filipe: O homem, o artista
Nasceu em 1908, em Condeixa. Morreu em 2002, em Lisboa. Pertenceu à geração neo-realista, que pretendia instaurar um Novo Humanismo, quer nas artes, quer na literatura, e cujas influências foram o Expressionismo, o Realismo Socialista, os artistas mexicanos Orozco, Rivera e Siqueiros e o brasileiro Portinari. Manuel Filipe teve três ”fases”: A Fase Negra (1943-1945), a Fase Média (1961-1970) e a Fase Actual (1970-1978).
A Fase Negra (1943-1945)
Resulta, assim, de uma necessidade sentida pelo pintor de denunciar situações de injustiça verificadas nessa época na sociedade portuguesa. As temáticas escolhidas referem-se ao mundo do trabalho e às vivências difíceis dos mais desfavorecidos.
Para além do registo intencionalmente dramático da miséria humana, envereda também pela sátira, como se pode notar na representação caricatural da burguesia opulenta. Escolhe o emprego exclusivo da mina negra do carvão sobre o papel branco, o que favorece e determina o dramatismo e a violência expressiva destas obras, relacionando-se, desta forma, com a corrente político-combativa do Expressionismo alemão.
A Fase Média (1945-1970)
Esta fase, distinta das outras duas, apresenta dois aspectos distintos. O primeiro e mais significante estabelece a ligação da primeira fase com a terceira. Assim, pode ver-se que os temas