Objetivos havaianas
Se você pensou em Havaianas, acertou. Ou melhor, quase.
Antes de chegar nas sandálias, vamos pensar na marca Havaianas.
Muito se fala a respeito das marcas corporativas ou referentes a produtos. A partir dos anos 90, este assunto passou a ganhar destaque na prioridade de empresas pequenas ou grandes, de serviços ou manufatura, devido ao avanço da globalização e das tecnologias.
Por um lado, essa tal de globalização, sem cheiro e sem forma definida, inunda nossos lares com produtos criados nos EUA, produzidos na China e exportados para o Brasil por empresas norueguesas, mexicanas…. Do outro lado, o avanço tecnológico vem nivelando os produtos, tornando-os cada vez mais similares e diminuindo a vantagem competitiva das empresas.
Mas o que as Havaianas têm a ver com isso? Tudo. Ou melhor, quase. Quase esquecida pelo mercado, sem brilho e quase sem tiras pra contar história, conseguiu subir a ladeira. Hoje, ela também faz parte da tal de globalização. São produzidas no Brasil com tecnologia moderna e, atualmente, marcam presença, por exemplo, em lojas chiques de Nova York ao preço que pode chegar até 500 reais. Fantástico isso. (Aqui no Brasil o preço médio é 10 reais, um privilégio para os brasileiros que gostam de conforto nos pés e querem estar na moda)
Resumindo a história, as Havaianas deram uma lição de marketing. É verdade que o produto sofreu algumas mudanças, mas o principal fator de sucesso foi a reestruturação da marca. Com uma estratégia de marketing inovadora, as Havaianas passaram a calçar os pés das celebridades em suas propagandas, mudando a percepção do produto de algo popular para acessório da moda. Estrelas como Malu Mader, Naomi Campbell, Selton Mello… aparecem regularmente endossando o novo posicionamento da marca: “Todo mundo usa”. Essa estratégia integrada público-alvo + produto + marca + comunicação é conhecida como “Construção de Marca ou Branding”.
Você deve pensar: ‘Olha o tamanho da