Obesidade
O gasto com saúde no mundo tem se apresentado alarmante. No Brasil o sistema público gasta em média R$ 3,05 por pessoa/ ano, algo em torno de 8,7% do orçamento público anual.
Há uma evidente exclamação quanto às alarmantes condições de saúde no Brasil, especialmente quanto ao sistema público de saúde. Nos EUA, em 2007 o investimento anual equivalia a 16% do PIB nacional.
A família brasileira, segundo relatório sobre Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE (2002-2003), gasta 5,35% do orçamento total em Assistência à Saúde.
Segundo o relatório da OMS (SOBRINHO, 2014) no Brasil o sistema privado investe quatro vezes mais que o setor público, diferentemente de muitos países cujo o setor público é quem mais investe em saúde. Apesar do aumento no investimento ser positivo por demonstrar uma preocupação maior com a saúde, por outro lado também significa que há uma necessidade crescente de investimento no setor, e uma das causas refere-se a um aumento crescente na expectativa de vida.
Entretanto, outros índices nada positivos tem também aumentado como o sedentarismo, que segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2012) vem crescendo significativamente no Brasil. Cerca de 70% da população brasileira não pratica exercícios físicos regularmente, no que tem resultado em problemas de coração, obesidade, colesterol alto, diabetes e tabagismo; e destes 54% tem risco de morte devido vida sedentária.
A opção da não realização de prática esportiva é pessoal e intransferível, contudo, tem refletido negativamente na vida profissional e consequentemente as empresas tem sentido o reflexo dessas decisões. Além disso, ainda há profissionais que exercem funções que implicam em sedentarismos não opcionais, como operadores de máquinas, de telemarketing etc, e outros ainda, que têm por característica movimentos repetitivos que também implicam em desgaste da saúde do trabalhador.
Essas ocorrências tendem a resultar em afastamento das funções por