Obesidade e preconceito
Desde que há registros do Homem na História, há contos sobre preconceitos. Fossem eles de cor, raça, credo, beleza ou gênero, o homem sempre julgou seus semelhantes à forma que tinham e ao modo que pensavam. Atualmente, mesmo havendo penas legais sobre o assunto, a temática continua polêmica.
Apesar de a sociedade estar mais “civilizada”, muitas pessoas carregam consigo alguma carga negativa sobre determinados tipos físicos ou de personalidades. Seja porque a vida lhes ensinou isso (experiência), seja pelos padrões que a sociedade em que cada um vive prega.
Uma classe que sempre foi auge de chacotas ou bullying para os termos mais modernos, é a de pessoas que estão em cima do peso. Muitos obesos têm problemas no âmbito profissional, seja para conseguir um emprego, seja para construir uma imagem competente. Pesquisas comprovam que uma série de empresas têm fortes preferências por não contratar pessoas com peso excessivo.
Muitas delas alegam sobre a morosidade para execução de trabalhos e outras várias apontam para o “desleixo”. Elas seguem o raciocínio de que é obeso quem quer e que a pessoa é “desleixada” por não ter uma vida saudável. Enganam-se ao pensar desse modo, pois a obesidade é ocasionada através de vários fatores, dentre eles: ou há predisposição genética para ganho de peso e retenção de gordura ou, realmente, a pessoa não regula a alimentação que ingere e também não procura por exercícios físicos, ou por questões emocionais .
Nos últimos dois anos, estatísticas apontam que o Brasil possui pouco mais de 40% da população com sobrepeso e aproximadamente 13% com obesidade. Quantos destes, que são excepcionais profissionais, são descartados por recrutadores sem sequer poderem mostrar a que vieram? O que torna cada um diferente do outro, no âmbito profissional, é o esforço que se faz para colocar em prática toda a capacidade que todos os indivíduos têm e não as aparências