Obesidade e doença arterial coronariana: papel da inflamação vascular
Obesidade e doença arterial coronariana: papel da inflamação vascular
Introdução
O artigo apresentado foi feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, nele é mostrado o alto índice de obesidade existente entre a população, tornando-se assim uma epidemia global. Com isso ocorre o aparecimento de diversas doenças que afetam o sistema cardiovascular, como a hipertensão arterial sistêmica, a diabete melito, assim como a aterosclerose coronariana, que compreende uma série de respostas inflamatórias em nível celular e molecular, cujas reações se encontram mais exacerbadas em pacientes obesos.
De acordo com o que foi comprovado na pesquisa, 67% da população sofre de sobrepeso; 34% apresentam obesidade, o qual teve aumente de 75% do levantamento de dados feito em meados de 1991.
A obesidade vem crescendo constantemente, mas comumente encontrado em países industrializados e em desenvolvimento. Este é um caso que se discute mundialmente e está gerando um elevado nível de preocupação, pois é um dos grandes motivos de mortalidade de um país. Os mais afetados são os homens. No Brasil, estima-se que 41,1% dos homens estão acima do peso ideal, onde cerca de 8,9% estão obesos.
Segundo pesquisas do artigo escolhido, “A associação com fatores de risco clássico para doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, diabete melito, dislipidemias e síndrome metabólica, é conhecida há bastante tempo. Porém, o conhecimento mais recente de que, mesmo após o controle dessas doenças associadas, o risco de eventos cardiovasculares permanece elevado, fez com que hoje em dia se considere a obesidade como fator de risco cardiovascular independente”.
O excesso de peso associado ao acúmulo de gordura na região mesentérica é uma obesidade do tipo central, visceral ou androgênica. É sabido que a chamada obesidade visceral está associada a uma maior mortalidade que a obesidade periférica. A causa dessa diferença se deve ao fato do