obesidade reda o
A obesidade tem sido considerada a mais importante desordem nutricional nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, devido ao aumento da sua incidência. No Brasil, a análise de quatro estudos de base populacional realizados no país - Estudo Nacional sobre Despesas Familiares; a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, a Pesquisa sobre Padrões de Vida e a Pesquisa de Orçamentos Familiares- permitiu avaliar a magnitude dos agravos nutricionais mais relevantes, incluindo a emergência da obesidade e verificar seus principais determinantes. De acordo com esses estudos, a prevalência da desnutrição em crianças e adultos teve um declínio acelerado nas últimas décadas, enquanto o sobrepeso e a obesidade aumentaram na população brasileira, principalmente entre os adultos.
A obesidade é mais do que um problema cosmético e traz várias consequências para a saúde. Muitos problemas de saúde sérios têm sido relacionados à obesidade, como por exemplo diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, dislipidemia crônica, disfunção endotelial, asma, problemas em articulações e tendões, ovários policísticos e até certos tipos de câncer. Além disso, a gordura, principalmente na região abdominal pode levar à apneia do sono. Essa doença é percebida quando a pessoa que está deitada e para de respirar por alguns instantes.
Contudo, de modo geral, uma das consequências mais dolorosas da obesidade pode ser o sofrimento emocional. Muitas pessoas pensam que os obesos são gulosos, preguiçosos ou ambos. Como resultado, pessoas obesas frequentemente enfrentam preconceito ou discriminação no mercado de trabalho, escola e situações sociais. Assim, possuem baixa autoestima e inúmeras limitações.
A ascensão da obesidade, pode ser compreendida enquanto resultante do fenômeno da transição nutricional. Esta dinâmica caracteriza-se pela modificação nos padrões de distribuição dos agravos nutricionais de uma dada população no tempo, ou seja, uma redução na prevalência