Obesidade no RS
Rio Grande do Sul. Potencia estadual brasileira.
Conhecido nacionalmente por seu passado glorioso, suas belezas naturais e pelo seu desenvolvimento economico e tecnológico, o Estado atualmente está em alta nos noticiários devido as altas taxas de problemas em função do peso da população gaúcha.
De colonização predominantemente alemã, italiana e açoriana, desde os primórdios da fundação e habitação do Estado, a população adotou para si os hábitos alimentares de seus antepassados.
Cercados por pratos suculentos e altamente calóricos, a população gaúcha acostumou-se com refeições pesadas desde muito cedo. Costume esse que passa de geração para geração até os dias atuais.
Na culinário do sul podemos destacar os efeitos benéficos encontrados na erva do chimarrão e no vinho, que é consumido com frequência, e o custo das refeições é mais acessível. Mas devido às baixas temperaturas, os pratos são muito elaborados e possuem muita gordura saturada, que faz mal à saúde e os torna muito calóricos.
O clima do Estado também pouco contribui para que os problemas de excesso de peso da população se resolvam, já que as baixas temperaturas predominam em boa parte do tempo, provocando o desinteresse da população em se exercitar, seja em parques, ruas ou academias, o que leva uma boa parte da população a se tornar sedentária.
Em uma recente pesquisa, observou-se que quase metade dos gaúchos tem excesso de peso, sendo 14,3% considerados obesos. Os homens lideram as estatísticas de sobrepeso (48,9%) quando comparado às mulheres (43,7%) no estado. No entanto, segundo as estimativas de obesidade, as mulheres no estado estão mais obesas (16,9%) quando comparadas aos homens (11,4%). Com estes dados alarmantes, a capital gaúcha ficou em segundo lugar no ranking de obesidade feminina no Brasil, perdendo apenas para Campo Grande. Este mesmo levantamento trouxe outro dado curioso: nas mulheres, quanto maior a