Obesidade na gravidez
Sabe-se que a gravidez é um momento onde a mulher pode ter uma grande mudança corporal. A gestação pode atuar como um fator desencadeante da obesidade devido as grandes alterações metabólicas.
Hoje a obesidade já é considerada um grave problema de Saúde Pública. Sua prevalência vem aumentando sistematicamente ao longo das últimas décadas, tanto em países desenvolvidos como em boa parte dos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a obesidade seria hoje um dos maiores e mais visíveis, porém mais negligenciados, problemas de Saúde Pública em todo o mundo.
Repercussões maternas da obesidade
Muitos estudos têm apontado que mulheres que iniciam a gravidez com IMC (Índice de Massa Corporal) acima do normal (que seria 20 a 24,9) têm riscos mais elevados para diversas complicações:
- o risco de pré-eclâmpsia dobra a cada aumento de 5 a 7 kg/m2 (equivalente a um aumento no risco de 0,54% para cada 1 kg/m2 de aumento do IMC).
- quanto maior o IMC materno inicial, maior o risco de diabetes gestacional (DG).
- gestantes obesas também apresentam maior probabilidade de terem infecções urinárias e do trato genital inferior.
- o sobrepeso materno aumenta os riscos de parto induzido, cesarianas, hemorragia maciça pós-parto e infecção pós-parto.
A importância do Exercício
O exercício atua como uma excelente maneira de controlar o ganho de peso para mulheres que estão com sobrepeso, e para aquelas que apresentam peso normal, pode controlar o ganho de peso durante a gravidez tendo um aspecto preventivo sobre a obesidade. Muitas mulheres ganham peso e não retornam mais e mais de uma gravidez aumenta essa estatística.
A mulher deve realizar exercícios aeróbicos leves e moderados, variando a frequência semanal conforme seu nível de aptidão, isto é, se ela era sedentária ou ativa antes de engravidar.
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