obesidade infantil
A obesidade é definida como, o aumento de peso corpóreo em relação ao peso ideal devido ao excesso de tecido adiposo, é um desequilíbrio entre o que é ingerido e o que se gasta por dia. Por causa dessa falta de conexão, acontece o acúmulo de gordura. É, portanto considerada uma síndrome multifatorial na qual a genética, o metabolismo e o ambiente interagem assumindo diferentes quadros clínicos nas diversas realidades socioeconômicas.
Segundo Souza (2006, p. 7), “a obesidade é um grupo de condições crônicas caracterizadas pelo excesso de gordura corporal, atribuídas a um desequilíbrio energético, de origem multifatorial”.
Entre as origens da obesidade estão o mal habito alimentar, lesão hipotalâmica, fatores genéticos, hipernutrição infantil, inatividade física (sedentarismo) e fatores ambientais. Além disso, a obesidade pode desencadear outras doenças como: hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças coronarianas, arteriosclerose, entre outras. (GUYTON & HALL, 2002; COUTINHO, 2007 apud TEIXEIRA E DESTRO, 2010 p. 5).
Podemos então concluir a partir da citação acima, que a obesidade não é um problema simples, isolado, mas uma desordem que envolve muitos elementos, desde regulação do apetite e do metabolismo energético e esta associada ao aparecimento de varias doenças.
Incidência na escola: como é o caso. Nas cantinas escolares muitas vezes encontradas em escolas particulares, estão presentes alimentos com muita quantidade de calorias, a maioria são produtos industrializados, ricos em açúcar e gorduras saturadas o que garante um atrativo para as crianças, mas este caso só esta condicionada a crianças com renda financeira boa, pois a merenda escolar não é um bom atrativo para elas. Já as unidades de ensino que não possuem a cantina, na maioria das vezes são escolas de rede pública, há maior procura pela merenda escolar , situação inversa à encontrada entre os alunos de maior renda ou filhos de pais com maior escolaridade. Na sua