Obejetos do pas
A pele do lobo
A história inicia-se falando de Cardoso, que é um subdelegado que deseja um emprego melhor, ele e sua mulher estão na repartição prontos para ir a um batizado, quando Apolinário chega e conta o acontecido, alguém lhe furtara algumas galinhas, o mesmo suspeita de quem roubou foi um sujeito chamado Jerônimo. Cardoso com pressa, expulsa Apolinário, pois precisa ir ao batizado. Mas nada feito, antes que saísse da repartição, Jerônimo chega para se defender da acusação, pois sabia que Apolinário iria denunciá-lo, ele aproveita e fala dos chingamentos que teve que escutar. Jerônimo chama suas testemunhas, Cardoso e Apolinário discutem, pois quer que ele volte mais tarde e o deixe sair, mas Apolinário não quer saber, o mesmo pega uma faca e ameaça Cardoso, que o prende. Compadre Perdição chega, chamando o subdelegado para ir ao batizado, ele explica o acontecido. No final, a noticia acaba sendo publicada no jornal, sendo assim, um soldado que lera o anunciado, manda uma carta para Cardoso, dizendo que esta demitido, ele parece não ter ligado, afinal não estava contente com o emprego, e queria sair mesmo.
A alma encantadora das ruas
Em 1908, iluminada pelas primeiras luzes da modernidade, o Rio de Janeiro já se revelava, aos olhos mais sensíveis, como uma cidade multifacetada, fascinante, efervescente na democracia da ruas. Nesse ano, um cronista lança o livro A alma encantadora das ruas, em que observa, deslumbrado, as novas relações sociais que se desenham no coração daquela seria mais tarde chamada a Cidade Maravilhosa. Seu nome: João do Rio.
O livro aborda questões alijadas da sociedade, como os trabalhadores, as cadeias e ladrões, unindo os fragmentos do Rio de Janeiro da época.
A alma encantadora das ruas é o terceiro livro desse escritor e foi publicado em 1908 pela O que mais nos espanta nessa obra singular (talvez a mais interessante até hoje escrita sobre a cidade do Rio de Janeiro e sua população), mais ainda do que o