OBAMACARE

Alexandre Ito
Uma das pedras angulares do plano de governo apresentado no projeto da reeleição do atual presidente norte americano, Barack Obama, foi a promessa de que o sistema de saúde dos estados unidos iria ser reformulado.
Os americanos, até então, somente tinha duas opções: (1) aderir aos planos de saúde que cobram os valores que bem entenderem, aumentam a taxa sem prévio aviso e descredenciam pessoas que acharem que irão dar prejuízos; e (2) se provisionar financeiramente para pagar as consultas de forma avulsa, o que são relativamente caras.
A idéia central era reestruturar o atual modelo que está onerando o consumidor. A potência mundial não possuía um sistema de saúde amplo garantido pelo governo. Eram as empresas farmacêuticas e de planos de saúde que ditavam o mercado e disponibiliza o acesso à saúde. Por conta de não haver um órgão que regularizasse, fiscalizasse e ordenasse as empresas de plano de saúde, essas empresas cobravam valores surreais.
O governo somente garantia aos americanos alguns atendimentos de urgências nos hospitais, isso é, no nível terciário.
Isso se mostra, ao longo do tempo, um sistema que se retro alimenta. A população que está descoberta dos planos, somente procura os hospitais em casos extremos e quando a doença está em estado final, o que aumenta ainda mais o valor da consulta. Muitos americanos não têm condições sequer de pagar a mensalidade dos planos, quiçá essas consultas. A revista virtual NOSSAGENTE publicou uma reportagem que informa que o preço para que um americano obtenha tratamento para uma fratura na perna aproxima do valor $ 7500,00 (sete mil e quinhentos dólares).
O ObamaCare, como é chamado o programa Affordable Care Act (ACA), estabeleceu uma obrigaçao de pagar uma quantia mensal a todos os americanos. Os menos favorecidos financeiramente terão um subsídios extra proporcionado pelo governo. A idéia é postular um preço fixo e que aqueles que são mais favorecidos irão cobrir aqueles que não tem tantas