oajaoijiehnaieninea

Senhora – José de Alencar

Parte I – O preço

Cap. 1
O romance conta a história de Aurélia Camargo, a quem o autor qualifica como a ‘’deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.’’
Aurélia era uma moça pobre e orfã quando recebeu a herança de seu avô, o qual nunca conheceu. Virou uma rica herdeira, mas pra sociedade da época era inconcebível aceitá-la morando sozinha, por esse motivo, tem como companhia uma velha parenta, a Dona Firmina, com quem sempre aparecia pra a sociedade em bailes e outras ocasiões.
Frequentadora desde então assídua das festas, e também cheia de pretendentes, sempre achava que todos estes inúmeros apaixonados só queriam saber de sua riqueza, reagia à eles, dando preços à eles. Como se pode ver neste trecho(quando perguntada pela ‘amiga’ Lísia Soares sobre um rapaz que acabava de chegar da Europa):
“- É um moço muito distinto, respondeu Aurélia sorrindo; vale bem como noivo cem mil cruzeiros; mas eu tenho dinheiro para pagar um marido de maior preço”.
Cap. 2
Neste Capítulo vemos como José de Alencar, por intermédio de sua personagem, Dona Firmina, critica os hábitos sociais da sociedade da época, bailes que invadiam a madrugada e podiam ‘não ser bons pra saúde’.
O autor descreve Aurélia neste capítulo com um certo erotismo: ‘Aurélia embebia-se de luz’. Sob o roup]ao estava ondular a ‘lasciva salamandra’. Alencar a descreve como adente, sensual, uma ninfa das chamas.
Cap. 3
Alencar ironiza também o modismo romântico, o qual as moças da época comiam o mínimo e tinham aparênica pálida e desnutrida, ao contrário de Aurélia.
Dona Firmina observa sua ‘filha’ e fica convencida de que algo aconteceu naquele baile da noite anterior, omo um aparecimento de um amor à Aurélia, que brinca dizendo que deseja virar freira.
Aurélia envia uam carta para o seu tutor, Dr. Lemos, para que ele venha visitá-la para que possam conversar.
Cap. 4
Dr. Lemos atende o pedido da sua protegida e vai até a casa de