NÚCLEOS DE BASE
Primeiramente devemos estabelecer alguns conceitos que são atribuídos aos núcleos da base: não devemos chamá-los de gânglios da base, trata-se de uma terminologia que não representa a definição correta. Núcleos atribui-se ao conjunto de neurônios (corpos celulares) dentro do sistema nervoso central, já gânglios refere-se ao conjunto de corpos celulares de neurônios fora do sistema nervoso central.
Os núcleos da base são compostos por três estruturas a serem consideradas neste capítulo: o corpo estriado, o núcleo amigdalóide e o claustrum. O núcleo rubro a substância negra e o subtálamo fazem íntima relação com os núcleos da base mas não devemos considerá-los como tal.
Corpo Estriado. Situado lateralmente ao tálamo, encontramos a cápsula interna que, por sua vez separa o núcleo lentiforme do núcleo caudado. Corpo estriado é o termo utilizado para definir o núcleo caudado e o putâmen (uma das três estruturas que formam o núcleo lentiforme), interligados funcionalmente. A designação estriado deve-se ao fato de que fibras estriadas atravessam a cápsula interna para interconectar o caudado ao putâmen.
Núcleo Caudado. Em forma de C, intimamente relacionado aos ventrículos laterais, lateralmente ao tálamo. O núcleo caudado é subdividido em cabeça, corpo e cauda. Por vezes nos referimos aos núcleos caudados e putâmen como neo-estriado ou estriado (striatum), por conta da conexão fisiológica que há entre ambos. O corpo estriado ventral definimos como núcleo accumbens. A cauda do núcleo caudado possui uma estrutura arredondada pertencente ao sistema límbico denominado corpo amigdalóide.
Núcleo Lentiforme. Separado do núcleo caudado e do tálamo pela cápsula interna. O núcleo lentiforme é composto por três estruturas a serem estudadas: putâmen (mais escurecido), globo pálido (mais claro devido ao grande número de fibras mielinizadas) lateral e globo pálido medial. Ao conjunto dos dois globos pálidos denominamos paleoestriado ou pallidum . A cápsula