Níveis Organizacionais
Peter Drucker afirma que a função das organizações é tornar produtivo os conhecimentos. Os conhecimentos por si mesmos são estéreis. Eles somente se tornam produtivos se forem compartilhados e disseminados por toda a sua estrutura. Tornar isto possível é a tarefa da organização, a razão para a sua existência, a sua função.
A gestão do conhecimento e a gestão participativa dominarão o modelo de gestão do século XXI. As empresas deverão mudar sua imagem, onde se dava muito mais importância aos setores. A mentalidade deverá ser outra. A maior importância não mais serão os departamentos/setores ou a tecnologia que cada empresa tem e sim as pessoas. Os cargos serão definidos não pelos títulos e sim pelas funções e responsabilidades. Nas empresas privadas, os funcionários deverão ter mais oportunidades em participações nos lucros ou até em adquirir ações da empresa. Nas empresas públicas a produtividade será mais observada e poderão adotar formas de incentivos. As empresas transformarão suas estruturas, buscarão maior relacionamento interno. A valorização das pessoas no processo de tomar decisões sobre diversos aspectos da administração das organizações mudará o cenário. A figura do patrão autoritário e do funcionário submisso dará lugar a uma nova relação muito mais democrática e produtiva. A forma de contratação também não ficará a cargo de apenas um funcionário, a participação desta seleção deverá também ser mais abrangente. O recrutamento interno ou o aproveitamento de pessoal interno tomará mais força, confirmando o predomínio destes modelos de gestão.
Um exemplo desses novos tempos é o modelo de estrutura organizacional invertida da NovaCare – empresa americana de assistência à saúde – onde os profissionais são extremamente auto-suficientes e têm uma enorme autonomia. A alavancagem da estrutura organizacional da NovaCare é distributiva, ou seja, a organização de apoio distribui