Não tenho trabalho
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e a presidenta Dilma Rousseff durante o lançamento do programa Inova Empresa
O governo federal lançou ontem um novo programa para tentar acelerar os investimentos em inovação no País. Batizado de Inova Empresa, o plano prevê a aplicação de R$ 32,9 bilhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico ao longo de 2013 e 2014.O objetivo do programa, anunciado em cerimônia no Palácio do Planalto, é acelerar a produção de novas tecnologias no Brasil, ampliar o apoio a projetos de risco e a assistência a projetos de pequenas e médias empresas.Do total de investimentos esperado, R$ 28,5 bilhões virão diretamente do governo federal por meio do incremento de linhas de crédito (R$ 20,9 bilhões), subsídios por meio do Finep (R$ 1,2 bilhão), de recursos de incentivo não reembolsáveis (R$ 4,2 bilhões) e de participações acionárias diretas adquiridas via BNDES (R$ 2,2 bilhões). Cerca de R$ 4 bilhões serão direcionados por meio de “instituições parceiras”, como agências reguladoras e o Sebrae.Segundo o governo, o plano traz uma nova concepção com a descentralização da execução do programa para órgãos estaduais.A Agência Nacional do Petróleo (ANP) destinará R$ 2,5 bilhões para projetos de inovação na cadeia de petróleo e gás; a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), R$ 3,5 bilhões para a construção de centros de excelência; a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), R$ 600 milhões para estudos de energias renováveis. Já o Sebrae ficará encarregado de destinar R$ 1,3 bilhão para projetos de inovação de pequenas e médias empresas.“Isso é inédito na história da ciência e tecnologia no País. A concentração de recursos e a participação das várias agências governamentais que atuam no setor”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.Os investimentos serão destinados a sete setores considerados prioritários: Agropecuária, Energia, Petróleo e Gás,