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Cidadania
Cidadania Contemporânea I – Brasil: Da Primeira República ao
Estado Novo
Objetivo do estudo
Contextualizar as questões referentes a Construção da cidadania contemporânea no
Brasil , da Primeira Republica ao Estado Novo.
Período da história do Brasil iniciado desde a Proclamação da República até a Revolução de 30, esta marcado por inúmeros eventos que nos permitem perceber claramente a relação entre as elites detentoras do capital, o Estado e as classes alijadas dos meios de produção. Erroneamente, alguns cientistas sociais e políticos afirmam se tratar de um período no qual a cidadania não era exercida pelo povo brasileiro, suas análises partindo de aspectos formais das relações sociais.
Na contramão desta corrente ideológica utilizamos outra perspectiva para analisar e compreender a história da sociedade brasileira. Neste aspecto o início da República nos apresenta elementos substanciais para análise profunda e reflexiva de nossa gente, nossas escolhas, nosso passado e presente. Embora proclamada em 1889, a República Brasileira não nasceu de uma ruptura radical com o passado monarquista, ao contrário, a transição vinha ocorrendo lentamente, num processo que permitiu às elites sua adaptação a este novo momento histórico. Grande parte do nosso malfadado presente nos surge como herança ou dívida das opções do nosso passado histórico e de nossas ações políticas. Uma não ação também é uma forma de agir!
As raízes da persistência do mal-estar social brasileiro podem ser facilmente apontadas nos seguintes pilares: terra, negro, educação, trabalho, pobreza, “assistencialismos” e corrupção. A história brasileira revela-se diante dos olhos do observador mais atento como um jogo de soma zero, no qual as elites se alternam no poder (respeitando a conjuntura internacional).
Há no Brasil um triplo movimento: primeiro, capitaneado pelas elites