Não sonhamos, montamos um quebra-cabeça
ISSN 1646-6977
Documento produzido em 03.11.2013
NÃO SONHAMOS; MONTAMOS UM QUEBRA-CABEÇA
[2013]
Diogo Batista Pereira da Silva
Psicólogo formado pela UNISUL no ano de 2012
Pós-graduando em Gestão de recursos humanos e RH pela FUCAP
Atualmente atuando como palestrante e desenvolvedor estratégico (Brasil)
E-mail:
diogobatista.p@gmail.com dejavu@net.br RESUMO
Ao longo do tempo foram dados diversos significados para o sonho. Um significado, porém, bastante relevante foi o psicanalítico, usado até hoje para justificar a origem dos sonhos na terapia psicanalítica. Apesar das pequenas mudanças que ocorreram, o significado dos sonhos, para a psicanálise, continuou o mesmo. Os sonhos, para a psicanálise, são desejos reprimidos que se manifestam quando há junção do consciente com o inconsciente. Sendo o sono um estado de equilíbrio psíquico entre o real e o irreal, este se torna propício para a manifestação do inconsciente, uma vez que o inconsciente aparece somente quando entra em contato com o consciente. A neurociência explica de outro modo a existência do sonho, mas depois de comparado este significado com da teoria psicanalítica, perceberemos a grande congruência entre ambos os significados, altamente comparáveis.
Palavras-chave: Sono. Sonho. Neurociência. Psicanálise.
Diogo Batista Pereira da Silva
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ISSN 1646-6977
Documento produzido em 03.11.2013
1 - INTRODUÇÃO
Você lembra do que sonha? Acha possível sonhar todas as noites? Não. Saiba que todos sonham, e muito, todas as noites. Passamos sonhando aproximadamente duas horas por noite.
Porém, a questão é por que não nos lembramos de nossos sonhos. Como podemos esquecer-nos de aproximadamente duas horas de nossa vida. A psicanálise junto à neurociência traz uma explicação para este fenômeno.
O conteúdo aqui demonstrado tem por objetivo abordar a teoria Freudiana da interpretação dos sonhos,