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TEpidemiologistas estimam que cerca de 80% das doenças mais comuns no mundo estão ligadas ao excesso de peso, à obesidade e ao sedentarismo. Não se sabe ainda por qual mecanismo, mas tais problemas desencadeiam alterações hormonais hoje consideradas as grandes responsáveis por favorecer o câncer, a hipertensão, o diabetes, entre outros problemas. Mas qual será a influência da perda de peso e da prática regular de exercícios sobre esses hormônios produzidos no tecido adiposo? Foi essa pergunta que deu origem a um estudo feito pelo National Center for Tumor Diseases (NCT) Heidelberg, na Alemanha.
Para a pesquisa, foram acompanhados três grupos com total de 439 mulheres na pós-menopausa durante um ano. O primeiro grupo foi submetido a uma dieta equilibrada; o segundo, à prática regular de exercícios e o terceiro, a mudanças tanto na alimentação quanto em relação a atividades físicas. Os especialistas avaliaram, então, os níveis de dois hormônios produzidos no tecido adiposo que têm grande impacto no metabolismo: a adiponectina, que potencializa o efeito da insulina, e a leptina, que pode promover o crescimento de células tumorais.
Os resultados mostraram que a produção de leptina diminuiu nos três grupos analisados, mas com maior impacto entre as mulheres que treinavam e tiveram a dieta alterada (cerca de 40% de redução). Os níveis de adiponectina, por sua vez, aumentaram significativamente no grupo que apenas reduziu a ingestão de calorias. Algumas das participantes chegaram a apresentar 20% de aumento na produção de adiponectina e redução de 50% na produção de leptina.
Para os autores, o estudo mostra como os hábitos de um indivíduo afetam sua saúde e pode ajudar a estabelecer novas diretrizes para recomendações médicas. A descoberta foi publicada online nesta terça-feira no German Cancer Research Center.
Hormônios também estão por trás da dificuldade de emagrecer