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Falar de uma só desigualdade Social seria diminuir o problema que a maioria dos países enfrenta na atualidade, já que todos os países, pobres ou ricos enfrentam esse fenômeno, mais que ocorrem com mais frequência em países menos desenvolvidos. E esse conceito é muito amplo, já que não existe uma só desigualdade, mais diversos tipos, desde a falta de oportunidade à falta de escolaridade, de renda, diferenças de sexo e até a desigualdade econômica que é a mais acentuada principalmente aqui no Brasil.
Mais no caso da “Panem”, país que é retratado nos Jogos Vorazes, regida a mão de ferro pelo Capitol, que comanda seus 12 de 13 distritos, já que o último fora destruído, também percebemos que as desigualdades permanecem tal qual acontece na vida real.
É perceptível que no País reina as desigualdades que como bem já denunciava o teórico Francês Pierre Bourdieu, elas são reproduzidas pelos mecanismos de dominação que fazem de tudo para torna-la numa sociedade injusta. Um país que ressurge depois de tantos desastres e das guerras, mais que continua a repetir todo um repertório de crueldades para com os seus habitantes, onde uma parte possui desenvolvimento crescente ao mesmo tempo em que na outra parte se observa é a diminuição das condições humanas e onde é crescente a miséria, fome e as doenças.
Em Panem tudo é regulado como em um regime ditatorial. As pessoas vivem presas em seus distritos para produzirem algum tipo de riqueza da qual só serve para a cidade centro que comanda tudo. Tudo é mantido sobre uma hierarquia, onde existe um governo interno dentro dos distritos mais que são subjugados ao centro maior, o Capitol que organiza tudo com os seus poderes desiguais.
E como pode em uma sociedade que vive a desigualdade se manter uma hierarquia?
Evocando o teórico Bourdieu, percebemos que existe uma interdependência dos distritos que faz com que seus habitantes sejam condicionados por agentes materiais e simbólicos gerando todo um complexo de dominação. E essa