Não me ache
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Comunicação e Multimeios / PUCSP
Assim como o computador se tornou o aparato tecnológico mais requisitado do final da década de 90, a televisão invadiu a casa das pessoas a partir dos anos 50 e nunca mais deixou. Considerada como um “liquidificador cultural”, a TV era idolatrada por conseguir misturar Arte, Cinema, Tecnologia, Literatura, Música entre tantas outras atividades culturais de pouco acesso da população.
Objeto obrigatório nas casas de grande parte da população mundial, a televisão encanta com seu domínio por informação, entretenimento e comunicação. Com sua grade de programação mista, famílias ao redor do mundo, se unem em frente a ela para apreciarem o que esta, os oferece.
Pauta de discussão em rodas de amigos e de especialistas, os programas televisivos nem sempre conseguem agradar a todos. Nela, há aqueles que procuram por informação; aqueles que procuram por divertimento e distração; aqueles que procuram por cultura; enfim, há sempre alguém atrás de alguma coisa. Para aqueles que procuram por informação, há os jornais; para aqueles que procuram por cultura, há programas educativos; para aqueles que procuram por distração, há os filmes, novelas, seriados, programas de palcos, e tantos outros que levam as pessoas a rirem, chorarem, se emocionarem. Por isso, a televisão é tão eclética, do ponto de vista de programação, e há sempre alguém para discordar de algum programa.
Deixando de lado os programas informativos e culturais, a televisão possui um grande mix de programas de entretenimento. Neste presente artigo, o objeto de estudo será as séries e os seriados norte-americanos, que vêm conquistando espaço nas telas e na vida das pessoas.
Séries e seriados: contexto histórico e diferenciação
Proveniente do rádio, do cinema e da literatura, a programação televisiva apropriou-se de suas fórmulas consagradas, para atrair a atenção do público com algo