Não há explicação para tirar a vida de um ser, mas sofrer não é viver.
Qualquer prática que venha a tirar a vida de alguém deve ser considerada um crime. O primeiro de todos os direitos naturais do homem é o de viver, legalizar o aborto de feto anencefálico significa que nenhuma mulher poderá ser presa por esta prática e que o Estado estará obrigado a garantir assistência à saúde desta mulher na rede publica. Porém muitas pessoas e principalmente entidades religiosas acreditam que aprovar determinada lei significa um crime contra a vida. A vida é um direito de todos, mas se tratando de um a doença tão seria como a anencefalia é um caso a se discutir, pois é uma doença em que o feto não desenvolve totalmente partes do encéfalo. Em consequência disso, a criança não teria chances de sobreviver, ela morreria durante o parto, ou teria poucas horas de vida. Em alguns casos sobreviveriam apenas alguns dias e raramente meses, de acordo com a ciência. Entretanto, abortar seria acelerar esse processo, pois mesmo que a criança nasça ela teria pouco tempo de vida, e um dos grandes problemas de ter uma criança anencéfala é o psicológico da mãe, que às vezes carrega um feto 'praticamente morto' que não sobreviverá ao parto, ou poucos meses/dias de vida, se já é legalizado o aborto em caso de estupro, por cuidado com os sentimentos da mãe, porque nesse casso deveria ser tão diferente?
Um recém-nascido com anencefalia geralmente é cego, surdo, inconsciente e incapaz de sentir dor. Embora alguns indivíduos com anencefalia possam nascer com um tronco encefálico, a falta de um cérebro funcionaste descarta a possibilidade de vir a ter consciência e ações reflexas, como a respiração e respostas aos sons ou toques, o bebê que nascer vai realizar suas funções vitais, mas não vai ter consciência, de qualquer maneira este ser é incapaz de ter as mesmas oportunidades que todos.Não tem perdão para aquele que tira a vida de um ser, porém passar nove meses com uma criança na barriga sabendo