nutrição
A doença de Alzheimer (DA) é um distúrbio neurodegenerativo causado pela deposição excessiva da proteína b – amilóide no cérebro. O b-amilóide é formado durante o processamento da proteína precursora do amilóide, um composto que pode participar da manutenção da integridade e da regulação sináptica. A característica dessa patologia são os danos causados em três regiões do lóbulo cerebral. Sendo elas a região frontal do Cortez cerebral, responsável pelo controle da personalidade, humor, comportamento, controle emocional, cognição, além do lóbulo temporal que controla o pensamento, capacidade de aprendizagem de coisas novas, linguagem expressiva, música, ritmo e processamento da memória, e por fim o lóbulo parietal afetando a compreensão da linguagem escrita e oral, estimulação sensorial como a dor, olfato, tato, audição, o calor, e imagem corporal.
Estudos realizados mostram que os neurônios que mais são afetados são aqueles contendo acetilcolina, pois esse neurotransmissor normalmente desencadeia a degradação da proteína b-amiloide nas células cerebrais, que são proteínas em falta na doença de Alzheimer. De acordo com Jones Jr um segundo achado patológico característico da DA são os emaranhados neurofibrilares e a progressão dessas lesões se correlaciona anatomicamente com a evolução da síndrome clinica, ou seja, seu número e distribuição têm relação direta com a evolução da demência. Os emaranhados neurofibrilares surgem no interior das células e são formados pela proteína tau associada aos microtubulos. Essa proteína é essencial para manter a estrutura e a função do citoesqueleto. Ao longo da vida, as células do cérebro passam por vários processos que danificam sua função, tais como a ação de radicais livres de oxigênio, que são substancias químicas instáveis, causando uma diminuição do ritmo de produção de energia, danificando assim os neurônios e provocando o desaparecimento das sinapses, o que acarreta redução da capacidade de