Nutrição e manejo de bovino de corte
NUTRIÇÃO E MANEJO DE BOVINOS DE CORTE NA FASE DE CRIA
Ronaldo Lopes Oliveira 1, Marco Aurélio Alves de Freiras Barbosa 2, Márcio Machado Ladeira 3, Manoel Messias Pereira da Silva 2, Adley Camargo Ziviani 4
1.
Introdução
A bovinocultura de corte brasileira tem passado por extensas transformações nas últimas décadas devidas à competição com outras fontes de proteína animal, tais como as aves e os suínos (Figura 1), bem como à adequação da cadeia produtiva às exigências do mercado interno e externo e também em função de problemas de ordem sanitária que envolvem nosso rebanho.
10% 17%
1980
73%
16% 44%
2005
40%
Suínos
Aves
Bovino
Figura 1.
Consumo das principais carnes (%) no Brasil (1980 e 2005). Fonte: ANUALPEC (2005).
Com a mudança de um cenário extrativista e altamente lucrativo, característico do setor até meados dos anos 80, para um cenário competitivo e de rentabilidade baixa vislumbrado até os dias de hoje (Figura 2), tornou-se imperativa para os produtores de carne a busca de tecnologias e alternativas que permitam sua sobrevivência e lucratividade.
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Zootecnista, D.Sc. , Professor Adjunto Depto. Produção Animal – MEV/UFBA (ronaldozootecnista@gmail.com) Zootecnista, D.Sc. , Professor Depto. Zootecnia – UPIS (maafbarbosa@gmail.com) Zootecnista, D.Sc. , Professor Adjunto Depto. Zootecnia – UFLA 4 Eng. Agrônomo, M.Sc. , Professor Depto. Agronomia - UPIS
II SIMBOI - Simpósio sobre Desafios e Novas Tecnologias na Bovinocultura de Corte, 29 a 30.04.2006, Brasília-DF
50 45 40 35 US$/@ 30 25 20 15 10 5 0 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 Ano
Custo de Produção Preço Pago ao Produtor
Figura 2.
Preço pago e custo de produção da arroba bovina entre 1977 e 2003 (Com base em sistemas conjuntos de cria/recria/engorda, em pastagens, no Mato Grosso do Sul).