nutrição em equinos
Os equídeos são monogástricos, ou seja, possuem estomago simples, com capacidade de armazenamento pequena o que necessita de alimentação em pequenas quantidades, mas várias vezes ao dia. Herbívoro não ruminante que possui cólon e ceco funcionais. A digestão pode ser dividida em pré-cecal (digestão enzimática) e pós-cecal
(digestão microbiana).
O cavalo seleciona o alimento por meio dos olhos, do olfato e dos lábios. Ao apreender o alimento com os dentes, estes trituram o alimento misturando-o com grande quantidade de saliva, 10 a 20L diários, que facilitam a deglutição e dão início ao processo de digestão.
Ilustração sistema digestório de eqüinos.
FONTE: Horse inside out.
2.1.
DIVISÔES DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS EQUINOS
2.1.1. BOCA
Local onde o processo de digestão se inicia com a apreensão e mastigação do alimento, após há liberação de pequenas quantidades de enzimas presentes na saliva que começam a formar o bolo alimentar.
Fase importante, pois o equino é de grande seletividade de alimento porque possui paladar e olfato sensíveis. Sua boa alimentação também está relacionada com a qualidade
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de sua dentição, caso ocorra qualquer desconforto o animal começa a apresentar afagia, que é a falta de apetite.
2.1.2. ESÔFAGO
Local de passagem que segue em direção ao estômago, estreito o que dificulta a deglutição de grandes porções de alimentos.
2.1.3. ESTÔMAGO
Compartimento pequeno em relação ao restante do TGI, com capacidade média de
8/15L onde acontecem ações enzimáticas e digestivas. A entrada o estômago possui um esfíncter cardíaco que evita que o animal vomite isso permite a fuga rápida mesmo durante a alimentação.
2.1.4. INTESTINO DELGADO
Onde se inicia a digestão e absorção, a fonte enzimática é o pâncreas. A digestão de gordura é feita por ácidos biliares produzidos pelo fígado, sendo que o equino não possui vesícula biliar para armazenagem dos ácidos. Tamanho longitudinal de