Nutrigenômica

Há aproximadamente dez anos, profissionais da saúde começaram a perceber a interação dos genomas humanos com os hábitos de vida de cada indivíduo, incluindo a alimentação. E então chegaram à conclusão de que cada organismo absorve os nutrientes de uma maneira única, e começaram a pesquisar maneiras de prescrever dietas especificas para cada pessoa usando como base seu código genético. Isso foi chamado de Nutrigenômica.
Aconteceria da seguinte forma, ao consultar um profissional da saúde, por exemplo, um nutricionista, você levaria o seu mapa genético que mostraria exatamente como seu organismo responde a cada tipo de nutriente, e assim seria possível a produção de uma dieta exclusiva para seu corpo. Os avanços nas pesquisas dessa área estão crescendo cada dia mais, e isso se tornará uma realidade num futuro próximo, afirmam muitos cientistas e profissionais da área. Para que isso ocorra então é preciso decifrar o código genético de cada pessoa, pois ele contém as informações necessárias para guiar a manutenção do corpo através da alimentação.
O surgimento de muitas doenças crônicas está ligado à alimentação, como hipertensão, diabetes e obesidade. O papel da Nutrigenômica é identificar os genes que, se ativados, levariam a desencadear o processo do surgimento de tais doenças. E indicar que a pessoa coma alimentos que impeçam essa ativação, e deixem de comer alimentos que poderiam ativar esses genes.
Os alimentos seriam receitados assim como remédios, e o uso de remédios químicos seria drasticamente diminuído o que é um ponto positivo para a saúde das pessoas, já que o uso frequente de remédios não faz bem. Pois o corpo fica recebendo doses diárias de compostos artificiais que à longo prazo podem atrapalhar o seu funcionamento.
As pessoas que sofrem de obesidade, por exemplo, não precisariam recorrer logo a uma cirurgia, que é a forma mais rápida de se perder muita gordura, mas também agressiva e cheia de riscos. Se souberem exatamente o que comer, aliando à