Nutricionista
A OMS e a OIT define o ruído como um tipo de som indesejado que provoca efeitos nocivos no ser humano. Este som é produzido pelas atividades diárias da comunidade e é o agente físico com maior presença nas empresas. Tornando-se uma sensação auditiva desagradável que acaba interferindo na percepção do som desejado, o qual é medido em decibéis (dB). A escala de decibéis é logarítmica, de modo que um aumento no nível de som de três decibéis representa um aumento de intensidade de ruído para o dobro. A sensibilidade do ouvido humano em relação a diferentes frequências também varia; por conseguinte, o volume ou a intensidade do ruído são normalmente medidos em decibéis com a ponderação A (dB(A)).
O ruído possui quatro características, sendo elas: Intensidade: que a partir de 84/90 dB acusa uma lesão coclear irreversível e a lesão será mais importante quanto maior for o ruído;
Frequência: qualquer área do espectro sonoro é capaz de desencadear problemas cocleares, tendo como mais traumatizantes os ruídos compostos pelas frequências altas;
Tempo de exposição: a lesão é diretamente proporcional ao tempo em que o indivíduo fica exposto ao ruído;
Natureza do ruído: refere-se a distribuição da energia sonora durante o tempo, podendo ser contínua, flutuante, intermitente e ruído de impacto:
• Ruído contínuo: são aqueles cuja variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em função do tempo. São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens, etc.
• Ruídos de impacto: apresentam altos níveis de intensidade sonora, num intervalo de tempo muito pequeno. São os ruídos provenientes de explosões e impactos, particularmente prejudiciais.
• Ruído intermitente: cujo nível varia continuamente de um valor apreciável durante um período de observação (superior a aproximadamente 3dB).
2. Tipos de Ruído
Existem 3 tipos de ruído, são eles:
Contínuo: quando não há alteração dos valores maior que 3 dB