Numero n
(Manual de estudos de tráfego DNIT – CAP 9)
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O número N pode ser entendido como o número de repetições de um eixo padrão no período de projeto de uma rodovia. A correta determinação do seu valor é fundamental para elaboração de projetos de dimensionamento de pavimentos, sinalização, e intervenções em interseções.
1.1 Volume médio diário anual (VMDa)
A estimativa do tráfego futuro terá como ponto de partida a avaliação do tráfego atual, obtido por meio de pesquisas em campo. Cabe ressaltar que o comportamento do tráfego é normalmente influenciado por variações sazonais, o que torna equivocado o uso de resultados de contagens de curta duração. Por exemplo: uma contagem realizada ao longo de uma semana no mês de setembro, não representa bem a média anual de um certo trecho que se presta ao escoamento de safra agrícola, pois o período de colheita se estende, neste caso, de abril a junho.
1.2 Classificação da Frota
A classificação mínima útil a avaliação do tráfego compreende as seguintes subclasses de veículos de carga: caminhão leve, caminhão médio, caminhão pesado, reboque/semirreboque. No entanto, é preferível que a classificação seja mais detalhada. Assim, os semirreboques são classificados em: 2S1, 2S2, 3S2, 2S3, etc.
1.3 Carregamento da frota
Para avaliação do efeito do tráfego sobre o pavimento é preciso conhecer as cargas por eixo com as quais os veículos de carga solicitam a estrutura. A distribuição das cargas por eixo pode ser estimada por meio de dados obtidos em diversos postos de pesagem. O DNIT publicou em 1988 “Tabelas de Fatores de Veículos”, originada de uma pesquisa em 28 postos permanentes e 12 temporários distribuídos em todo Brasil.
1.4 Fator de equivalência
Este fator permite converter uma aplicação de um eixo solicitado por uma determinada carga em um número de aplicações do eixo-padrão que deverá produzir um efeito equivalente. O DNIT adotou como eixo padrão o valor de