Numeração antiga
De todas as civilizações da Antiguidade, a dos romanos foi, sem dúvida, uma das mais importantes. Seu centro era a cidade de Roma e, desde a sua fundação, em 753 a.C., até ser ocupada por povos estrangeiros em 476 d.C., seus habitantes enfrentaram um número incalculável de guerras de todos os tipos, seja para se defenderem dos ataques de povos vizinhos ou nas campanhas de conquistas de novos territórios.
Foi assim que, pouco a pouco, os romanos foram conquistando a península Itálica e o restante da Europa, além de uma parte da Ásia e o norte de África.
Apesar de a maioria da população viver na miséria, em Roma havia luxo e muita riqueza, usufruídas por uma minoria rica e poderosa. Roupas luxuosas, comidas finas e festas grandiosas faziam parte do dia a dia da elite romana. Foi nesta Roma de miséria e luxo que se desenvolveu e aperfeiçoou o número concreto, que vinha sendo usado desde a época das cavernas.
Mas, como foi que os romanos conseguiram isso?
O sistema de numeração romano
Os romanos foram espertos. Eles não inventaram símbolos novos para representar os números, eles usaram as próprias letras do alfabeto.
Eles combinaram os símbolos I V X L C D M para formar o seu sistema de numeração. Este sistema de numeração romano baseava-se em sete números-chave: * I tinha o valor 1 * V valia 5 * X representava o 10 * L indicava 50 unidades * C valia 100 * D tinha o valor de 500 * M valia 1.000
Quando apareciam vários números iguais juntos, os romanos somavam os seus valores * II = 1 + 1 = 2 * XX = 10 + 10 = 20 * XXX = 10 + 10 + 10 = 30
Quando dois números diferentes vinham juntos e o menor vinha antes do maior, subtraíam os seus valores: * IV = 4; porque 5 - 1 = 4 * IX = 9; porque 10 – 1 = 9 * XC = 90; porque 100 – 10 = 90
Se o número maior vinha antes do menor, eles somavam os seus valores: * VI = 6; porque 5 + 1 = 6 * XXV = 25; porque 20 + 5 = 25 * XXXVI = 36; porque 30 +