NT14 EBOLA CVE

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDMEIOLÓGICA
PROF. ALEXANDRE VRANJAC

NOTA TÉCNICA – EBOLA
SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE

Doença do vírus Ebola (EVD) é uma doença viral aguda, que costumava ser conhecida como febre hemorrágica Ebola.
O vírus Ebola surgiu em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em
Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do
Rio Ebola, que dá nome à doença.
O Ebola é causado por um vírus do gênero Ebolavirus sendo identificados até o momento cinco subespécies, sendo: Zaire, Sudão, Taï Forest, Bundibugyo e o Reston
(casos registrados apenas em primatas não humanos). Destas espécies o Zaire apresenta maior agressividade sendo sua taxa de letalidade em torno de 90%.
Clinicamente a doença é caracterizada como uma febre hemorrágica, cuja letalidade pode variar de 60% até 90%. Por isso, os surtos produzidos pelo vírus Ebola são graves, ainda que, geralmente, autolimitados.
Epidemiologia da doença
A origem do vírus ainda não está totalmente clara, alguns pesquisadores tendem a supor que os morcegos possam abrigar o vírus em seu trato intestinal sendo provavelmente o reservatório. O homem por sua vez se infecta ao manipular e consumir um animal infectado pelo vírus.
Reservatório: É o morcego da família Pteropodi que tem como hábitos alimentares frutas e néctar. São conhecidos pelo nome genérico de morcego-da-fruta sendo nativos das regiões tropicais da Ásia, África e Oceania. Quanto ao hospedeiro temos relatados primatas não humanos, humanos e também suínos.
Período de Incubação da Doença (PI): A média é de 5 a 7 dias, podendo variar de 2 a 21 dias.
Período de Transmissibilidade: A transmissão inicia-se no período dos sintomas sendo classificado como baixo, na fase inicial da doença e ocorrendo um aumento na fase final da doença. Segundo o Centers Disease Control (CDC), não ocorre a transmissão no PI, além de

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