Noções preliminares sobre a história do processo decisório
Os processos de tomadas de decisão são constantes no dia a dia organizacional e a todo o momento as pessoas estão sendo colocadas em uma situação em que é necessário analisar, investigar, optar e agir frente às poucas ou às muitas opções que lhes são fornecidas para decidir. Um processo de decisão inicia-se pela identificação das necessidades, do que é possível fazer, da informação que está disponível e da comunicação que precisa ser efetuada. Esperamos que esses elementos, ordenados em uma estrutura lógica, resultem na possibilidade de uma melhor decisão.
Podemos salientar que a decisão é um julgamento, uma escolha feita entre alternativas que incluem todos os o que, quando, quem, por que e como que aparecem nos processos de decisão. Com o intuito de evitar problemas futuros, os administradores devem se basear em decisões cuidadosamente formuladas e rapidamente implementadas.
A Teoria das Decisões nasceu do trabalho de Herbert Simon, que a utilizou para explicar o comportamento humano nas organizações. O autor, no seu livro O comportamento administrativo (1970), afirma que a Teoria Comportamental concebe a organização como um sistema de decisões. Nesse sistema, cada pessoa participa racional e conscientemente tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de comportamento. Assim, a organização está permeada de decisões e de ações.
Conforme autores da área, como Chiavenato (2004), Stoner e Freeman (1985), Morgan (1996), Motta e Vasconcelos (2002) e Raiffa (1977), o processo de tomada de decisão, na maioria das decisões nas organizações, envolve os seguintes passos: formulação do problema; estruturação do problema a fim de relacionar suas partes na forma de um modelo; montagem técnica de um modelo; simulação do modelo e das suas possíveis soluções; definição dos controles sobre a situação e a sua delimitação; e implementação da solução na organização.
Segundo Simon