Noções preliminares do 2 grau
Autor: Nilson do Nascimento Neumann M.: I.: CIM 106.295 – 06/08/1998
Temos visto homens no Grau de Aprendiz deixar o mundo profano pelo maçônico, ou simbolicamente falando, trocar as trevas pela Luz. Mostrando-se dócil aos conselhos, zeloso em seu trabalho e desejoso em instruir-se, ele é então levado ao lugar que ocupam os Companheiros, pela mão do Mestre. Ao expirar o tempo determinado, o interstício, para sua educação maçônica, o Aprendiz se instruiu no uso de instrumentos, tanto no sentido próprio como no simbólico, da forma e natureza das pedras e da qualidade dos materiais. O Companheiro agora dirige e vigia os Aprendizes, auxiliando os Mestres em suas tarefas.
Recebe novas palavras, novos sinais, novo salário; seu avental, agora, com aba abaixada (dobrada para baixo), identifica o obreiro trabalhador e diligente, empenhado com fervor ao estudo e à prática da Arte Real. O trabalho puramente manual juntou-se ao conhecimento da ciência. Encontra-se agora numa esfera mais elevada e já não caminha com temor e vacilação; é mais seguro o caminho que percorre e o ponto a que se dirige está mais próximo; sendo tudo isso a favor do estímulo, do ânimo e da esperança.
De posse da ciência, das coisas materiais e, instruído nas de ordem moral, o “Companheiro tem satisfação do que produz junto às dificuldades que se apresentam aos olhos de seus IIr.:, e realça diante dos seus, sua própria importância”. (Luís D. Corrêa)
O Grau de Companheiro, o segundo da série simbólica, é universal, pois é aceito por todos os Ritos. Representa a segunda idade do homem e resume os seus estudos aos seus deveres para com Deus, para consigo mesmo e para com os seus semelhantes.
Segundo a lenda, os Aprendizes que trabalhavam na construção do Templo de Salomão trocavam os instrumentos e trabalhos