Nozes
O que muda um pouco são as gírias. Veja algumas:
Deixa eu te perguntar – A mesma coisa que deixa eu te falar, mas usado, obviamente, quando você vai perguntar algo.
Chega dói – Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo “chegar”. Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga.
Piqui – Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária Goiana.
Mais – substituto goiano da conjunção “E“. Ex.: Eu mais fulano estamos no Goiás.
No Goiás – Em Goiás.
Na Goiânia – Em Goiânia.
Pit Dog – Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons!
Queijim – Rotatória.
Tem base? – Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o estado: “Sou goiano. Tem base?”. Pode ser traduzido como “Pode uma coisa dessas?”, só que usado com muito mais frequência.
Mandruvá – Mandorová.
Coró – mesmo que mandruvá, segundo meus tutores de goianês.
Dar rata – Algo como cometer uma gafe. Ou seja, dar rata é o goianês para “fazer gumpice”
Anêim – Algo que parece ter vindo de “Ah, não!“, que virou “Ah, nem!” Mas às vezes é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo “anein“, “aneim“, “anêim” e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: “Anêeeim, Gump! Que pena!”
Arvre – Árvore (isso me lembra “As arvres somos nozes”)
Arvrinha – Árvore pequena.
Arvrona – Árvore grande.
Madurar – Amadurecer.
Corguim – Lê-se córrr-guim.