Novos tempos, novas famílias? da modernidade à pós-modernidade.
Com as mudanças econômicas e tecnológicas ocorridas principalmente nas ultimas décadas, o modelo patriarcal de família, onde o homem exercia seu poder soberano sobre a esposa e os filhos, tem perdido força, fazendo com a sociedade tenha que lidar com diversos formatos de família.
Podemos citar entre essas mudanças a inclusão da mulher no mercado de trabalho e o maior acesso delas a educação, fazendo com que muitas vezes ela tenham um salário igual ou maior que do parceiro, tornado-a assim tão importante quanto ele no provento dos filhos. Isso também gera um numero cada vez maior de mulheres chefes de família, por exemplo, por contingências socio-econômicas, onde o parceiro perde seu emprego e a mulher assume a responsabilidade do sustento da família; em caso de divórcio, pois como não há mais a dependência financeira do marido, muitas mulheres optam pelo fim da união, e apesar da contribuição do parceiro com a pensão alimentícia dos filhos, esse valor na maioria das vezes não é suficiente para manter todas as necessidades da criança. A criação da tecnologia de fertilização in vitro e da inseminação artificial, e dos anticoncepcionais, permitindo as mulheres controlar a procriação, de forma segura e garantindo a ela “mais tempo” para se dedicar a vida profissional.
Temos ainda as famílias monoparentais, formadas por mães ou pais e seus filhos, é crescente o numero de tipo de família principalmente as formadas por mães e filhos, devido ao aumento no numero de divórcios, e também porque em 80% dos casos e delegada a mãe a guarda dos filhos. Porém tem crescido o numero de pais que assumem essa responsabilidade e também os casos de guarda compartilhada, onde a guarda é dividida igualmente entre os pais. Os recasamentos criaram um novo personagem na estrutura familiar, o padastro e a madrasta. Estes por sua vez tem um papel delicado nessa estrutura, pois geralmente é visto como um intruso, o