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Será que a A&P, a mais famosa rede de supermercado dos Estados Unidos, está prestes a desaparecer? Talvez, caso isso aconteça, não será imediatamente, porque seus responsáveis administrativos estão lutando bravamente para sobreviver. A Great
Atlantic & Pacific Tea Co. (nome oficial da A&P), sediada em Montvale, Nova Jersey, tinha cerca de 750 lojas em 16 estados, Washington D.C. e Ontário, Canadá. Esses números incluem não somente a rede A&P, mas também a rede Food Emporium,
SuperFresh e Waldbaum. Têm cerca de 24.400 funcionários em período integral e mais
56.600 em meio período.
Essa „avó‟ das redes de lojas de alimentos foi fundada em 1859 e foi uma líder desde o início. Na década de 20, A&P foi uma das primeiras redes a oferecer marcas de loja, como o café A&P‟s Bokar Coffe. Em 1937 ela lançou sua própria revista, Women‟s
Day. A A&P ficou tão grande que em 1950 sua receita anual era menor apenas do que a da General Motors, nos Estados Unidos. Contudo, em 1990 suas vendas pararam de crescer e a empresa começou a enfrentar a concorrência acirrada de redes gigantescas, como a Safeway e a Kroger.
Em 1993, Christian Haub, um jovem de 34 anos, tornou-se diretor-presidente da A&P.
Haub é um membro da família proprietária do Grupo Tengelmann da Alemanha, que, por sua vez, tem 35 por cento de participação na A&P. O Grupo Tengelmann é um dos dez maiores varejistas do mundo, com vendas anuais de cerca de 25 bilhões de dólares.
Haub imediatamente começou a atacar os problemas da A&P. Lançou um programa que batizou de „Grande Renovação‟ e rapidamente fechou mais de cem lojas de desempenho „insatisfatório‟, montando, ao mesmo tempo, muitas „superlojas‟. Em seguida, reorganizou a administração em divisões regionais e, em meados de 1999, contratou Nicholas L. Ioli como vice-presidente sênior e executivo-chefe de informática. Ioli, com o firme e ativo apoio de Haud, empenhou-se imediatamente em
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