NOVOS RUMOS PARA A AVALIAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO: DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
Mária Rodrigues Nogueira1
Vânia Maria de Araújo2
INTRODUÇÃO
NOVOS RUMOS PARA A AVALIAÇÃO
“Avaliação no cotidiano escolar”. (Maria Teresa Esteban, 2000).
Destaca o fracasso escolar como conseqüência também de um modelo arcaico da avaliação educacional. Prática essa que necessita ultrapassar os limites do autoritarismo e aliar-se a uma dimensão ética e dinâmica.
No modelo tradicional a avaliação se constitui numa forma de controle educacional, uma vez que ela controla os sujeitos direta e indiretamente envolvidos, bem como o tempo e o processo geral do sistema educacional.
O texto enfatiza a avaliação como mecanismo de controle e segregação do conhecimento. Muda-se os tempos e o contexto escolar, contudo, os critérios de avaliação se mantêm estáticos.
Nesse sentido essa prática se revela como uma ferramenta de inclusão e exclusão ao mesmo tempo.
Evidencia-se a necessidade da avaliação como processo de construção e ampliação do sistema educacional, que, em outras palavras, seja uma prática democrática, parte de uma pedagogia de inclusão.
Segundo Esteban a avaliação da forma como vem sendo praticada no meio escolar, ou seja, seletiva e excludente, ela estanca o processo do crescimento, desvaloriza saberes e fortalece a hierarquia liberal.
1
Mária Nogueira Costa, bacharel em Serviço Social pelo CEULP/ULBRA-TO, funcionária pública estadual do Judiciário e aluna de Pós-Graduação pela UFT.
2
Vânia Maria de Araújo, Pedagoga, Mestre em Avaliação Escolar e Professora do Curso de PósGraduação, Docência do Ensino Superior na UFT.
Nessa análise fica evidente que as medidas avaliativas são tomadas somente para obedecer critérios pré-definidos que, de modo geral, não tem comprometimento com a inclusão e diversidades do conhecimento e perspectiva de crescimento.
O cotidiano escolar é permeado pelo medo e ansiedade de erros e acertos, o que substitui a