Novos Paradigmas de gestão e organização do trabalho
1. Políticas de RH
As políticas de RH devem ser recontextualizadas com base no reconhecimento de que remetem à integração e à fragmentação organizacional, inseridas em processo de mediação das diferenças (re) construídas socialmente.
As práticas de gestão de pessoas não deveriam buscar a eliminação, mas a mediação de contradições e paradoxos das relações de trabalho. Necessidade de mediar as diferenças.
A vantagem competitiva da organização está na construção de uma cultura forte, homogênea, compartilhada por todos e para isso é necessário o uso de vários instrumentais, como as políticas de RH.
5 fatores para o estudo das práticas de RH: 1. a classe de ações nas quais os praticantes estão engajados como membros de uma comunidade ou prática; 2. os conceitos através dos quais certos objetivos ou problemas compartilhados são identificados de um modo significativo pelos praticantes como base para o engajamento em interações recíprocas; 3. os objetivos ou problemas através dos quais a prática é tomada e como é comunicada através do vocabulário conceitual dos seus praticantes; 4 . os meios ou recursos (materiais ou simbólicos) através dos quais o alcance de projetos importantes é buscado; 5. as condições situacionais ou limitadoras sob as quais atividades recíprocas, os recursos que elas requerem e as relações que elas engendram entre os seus praticantes são configurados e conduzidos.
2. Novos formatos organizacionais
Tipos ideais são combinações de variáveis, mostradas dentro de estudos organizacionais, o que permite uma melhor compreensão dos fenômenos de uma organização.
- Organizações Burocráticas: enfatiza a precisão, velocidade, clareza, reprodutibilidade, confiabilidade e a eficiência. A máquina burocrática (rígida divisão de tarefas), a forma divisionalisada (relação de entidades autônimas ligadas por uma estrutura administrativa central) e a burocracia profissional (descentralização e autonomia dos