Novos Arranjos Familiares
NOVOS TEMPOS, NOVAS FAMÍLIAS.
DA MODERNIDADE A PÓS MODERNIDADE
O texto de Helena Centeno Hintz aborda as diversas mudanças no contesto familiar a partir do século XX e suas conseqüências.
No início do século XX a figura masculina ainda era detentora do poder, o chefe de família, se viviam numa hierarquia onde o homem tinha total domínio sob sua família.
Na metade do século em diante isto começou a mudar, a figura feminina deixou de ser a rainha do lar, passando a ter direito a trabalhar fora de casa.
Em 1943 foi adquirido o poder ao voto, em 1960, a mulher era considerada relativamente “capaz” e em 1962 o estatuto da mulher no Brasil tirou a mulher desta condição.
O homem deixava de ser o único responsável pelo sustento e passou a dividir esta tarefa com a mulher, mas ainda prevalecia o poder de chefia do lar.
As diferenças de gênero do casal são mantidas, com suas atribuições específicas.
As relações entre os membros do casal tornaram-se mais semelhantes relativamente às questões do exercício de "mando". Houve uma reformulação dos papéis masculino e feminino na relação conjugal, o que propiciou o surgimento de novos modelos de comportamento para ambos os gêneros, tendo o movimento feminista contribuído de forma significativa para que isso ocorresse.
Na década de 60 após o surgimento da pílula anticoncepcional, a mulher passa a poder controlar a procriação de forma segura, permitindo -se uma maior liberdade sexual, e conquistar maior espaço no mercado de trabalho. Com isso a sexualidade passa a ser percebida com mais naturalidade, influenciando na questão da fidelidade, tornando-se as uniões menos duradouras. A mulher começa a dividir com o homem as decisões nas questões administrativas, financeiras e também na educação dos filhos. Os filhos por outro lado começam uma relação mais