Novos Arranjos Familiares: inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas
Segundo a observação de estudiosos, que destacam os “novos arranjos familiares: Inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas” chamamos a atenção para os “novos modelos” da família brasileira no âmbito sociocultural e jurídico, onde mostra os dados publicados pelo IBGE (PNAD E CENSO 2001), consta-se que da década de 90 para as organizações interna da família brasileira aumentam em grande escalas o número de divórcios e os recasamentos, com isso surge a variação nos diversos tipos de “arranjos familiares”, nascendo então a necessidade da Legislação incluir as mudanças em relação às Uniões Consensuais.
Philippe Áries, refaz em sua obra “História Social da Criança e da Família” (1981), a sua trajetória vai da Família medieval à Família moderna.
Áries defende que a família antiga tinha por missão, a conservação dos bens, a prática de um ofício comum a todos, e ajuda mutual no cotidiano de um mundo em que um homem e uma mulher não poderiam sobreviver isolados. Trocas afetivas e comunicações sociais eram feitas através de vizinhos, amigos, crianças e idosos, mulheres e homens com possibilidades de se mostrarem livres em seu meio.
No século XVI inicia-se o processo da família nuclear, nesta família reivindica-se a privacidade, espaços onde moram, diluindo-se as famílias conjugais.
Na Idade Moderna século XIX, sob a marca da “indivisão” e domínio das relações de trabalho originou-se a grande família patriarcal. (Do feudalismo X capitalismo).
Nos séculos XVIII e XIX, a família moderna – família nuclear- substitui um modo de produção baseado na mão de obra da família extensa. No século XIX a família burguesa – a unidade doméstica – é composta de pai mãe e filhos repartindo uma unidade habitacional privativa, setorizada e compartimentada.
Para Áries, a partir da sociedade industrial, a família europeia sofreu mudanças nas relações de trabalho e na entrada da tecnologia na vida das